sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A morte de Ivan Ilitch - Leon Tolstói



A morte, como pude perceber durante esse mês de leituras do Tolstói, é um dos temas que mais perpassa suas obras, sejam elas contos, novelas, ou romances. Dessa vez a morte descrita será a de um homem que apesar de possuir dinheiro e ter sido membro do parlamento, não era nobre, nem tinha importância para as pessoas que o rodeavam.

O primeiro fato que ocorre é a morte de Ivan Ilitch, personagem principal. Assim que descobrimos sua morte, vimos também seus companheiros no parlamento, já conversando sobre quem irá ocupar seu cargo. Nenhum deles parece estar triste ou sofrendo. Mas apenas interessados em o que irão receber agora. Estes mesmos amigos resolvem ir ver a viúva que está agora velando o corpo do marido. 

Mas logo no capítulo 2 da novela, somos transplantados para a história de Ivan, que já começa sendo descrita como um história simples e comum, tudo o que o personagem mais temia. Assim conhecemos Ivan. Homem que morre aos 45 anos, casado com Praskóvia e com quatro filhos, sendo somente uma filha. Assim, o autor passa a descrever somente esforços do personagem para chegar ao parlamento e ser alguém importante.

no início, a descrição dos sofrimentos de Ivan foram pesadorosos demais, e causaram-me um pouco de impaciência, mas percebo que o autor quis nos proporcionar a mesma sensação que o Ivan teve. Sua morte foi lenta e solitária. no fim, até mesmo sua esposa e filhos já não suportava mais as reclamações e gemidos de Ivan.

A morte é uma temática que me intriga muito. Assim, a leitura dessa novela me proporcionou perceber o quanto é solitário a morte. Mas preciso lembrá-los que aqui é descrita a morte, segundo a visão dos russos, e ninguém foi mais russo que Tolstói, segundo sua biografia. Lembrei-me das mortes descritas em seu outro conto Três mortes, onde o cocheiro teve uma morte tranquila, pois sabia vivenciar os ciclos, pois ainda era venerador da terra. Já a mulher nobre sofreu bastante, pois apesar das promessas feitas por sua religião, ela não se sentia pronta para partir. Ivan comporta-se de forma muito parecida, pois almeja ser importante. Mas sua terrível  e interminável doença mostrou-o que as pessoas não se importavam verdadeiramente com ele. E ele não sabia seguir o ciclos. Ele quis deixar um legado, infelizmente não foi isso que aconteceu.

A morte vista como os ocidentais, ou no caso do nosso país no contexto Judaico-criatão, é vista como triste, um fim. Mas ela não é vista assim em todos os povos. Para os egípcios antigos, a morte era onde nós estamos, a vida viria depois. 

Essa edição da editora 34 é magnifíca. A tradução é muito boa, feita pelo Boris Schnaiderman e prefácio e notas por Paulo Ronai. O livro é pequeno, mas a mudança causada no leitor é gigantesca.

Esse assunto me intriga assim como intrigava Tolstói, esperem mais textos sobre o assunto. E me deixem a opinião de vocês aqui. O link da resenha do conto Três Mortes estará aqui embaixo. 



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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Diabo - Tolstói #3 Conto



"E na realidade, se Eugênio Irtieniev era um doente mental, então todos os homens são doentes mentais do mesmo modo; e os mais gravemente doentes da mente são sem dúvida aqueles que descobrem nos outros sintomas de loucura que não descobrem em si mesmos."

Em tempos de feminismo, deparo-me com O Diabo, de Leon Tolstói, cuja temática polêmica do conto, o impulso sexual desenfreado dos homens, vai na contramão a tudo o que é defendido por elas. Eugênio é um rapaz que sofre por conter um imenso impulso sexual, mas por também considerá-lo inadequado. O Diabo é um dos contos mais famosos do Tolstói. E foi também o conto que eu mais gostei do livro O Diabo e outras histórias publicado pela Cosac Naiffy. Primeiramente pela Segundo pelos personagens carismáticos e pela escrita muito envolvente.

O conto nos narra inicialmente o desespero de Eugênio por sentir desejo sexual, segundo ele em demasia, mas como não quer decepcionar a familia, no caso seu pai e seu avô nunca se envolveram com as camponesas, fica desolado. Mas ele pede a Danilo que encontre uma camponesa, mas justifica-se afirmando que é um caso de saúde. Danilo encontra uma moça que vai se deitas com Eugênio de bom grado. Aos poucos o rapaz percebe que a moça é casado com o filho de um dos seus empregados e fica bastante envergonhado. Mas como é questão de saúde, ele continua, lembrando-se sempre que quando for se casar que tudo terminaria. Chega a hora do casamento. Eugênio casa com Liza e tudo parece bem. Mas O moço começa a ver a camponesa nos momentos em que precisa vistoriar a fazenda. O impulso de deitar-se com ela é tanto que o rapaz entra em desespero. Até que toma uma terrível decisão...

A escrita do conto é bastante linear, sem muitas complicações. O tempo é mostrado segundo os acontecimentos narrados por um narrador em terceira pessoa, mas que conhece todos os pensamentos do personagem principal. Este bastante complexo em sua construção, onde o leitor percebe o desespero do rapaz e passa a também ansiar por esse momento.

Tolstói fala em seus diários, segundo sua biografia, que também passa por esse terrível sentimento que perpassa todos os homens segundo o autor. Acho que na verdade perpassa todas as pessoas... Mas naquela época, o autor qainda via a mulher como algo apenas para o amor e filhos, não para divertimento. Sua esposa, inclusive também confirma seu conceito ao dizer que sente nojo do marido ao descobrir suas paixões pelas camponesas da fazenda. 

A ansiedade causada por paixões fora do relacionamento oficial ainda hoje perpassa-os como um problema. O ser humano sente o impulso do prazer de uma forma bastante forte, mas as convenções da sociedade nos dizem que precisamos ser fortes e dizer não, principalmente nós mulheres. 

Ainda não possuo opnião formada sobre o assunto, mas percebo o quanto o tema do conto ainda hoje nos é atual. Peço que as feministas entendam o contexto da época e percebam Eugênio como um ser humano. Suas ansiedades e dúvidas são as de qualquer ser humano, seja ele homem ou mulher.b Quaisquer outro modo de ver, para mim, seria um anácronismo com o autor e sua obra.




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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Depois do Baile - Tolstói #2 Conto


Continuando a falar sobre os contos de Tolstói encontrados na edição feita pela Cosac Naiffy... Depois do Baile não pode ser indicado como um dos melhores contos do autor. Ao contrário do que senti com os outros contos, principalmente "Três Mortes", não consegui me prender a história.
A estrutura baseia-se em uma conversa entre amigos, onde um deles, no caso Ivan Vacilievitch, conta um acontecido com o mesmo para provar a seus ouvintes que compreende que nem sempre o homem é resultado do ambiente, por vezes este depende das circunstâncias.
O narrador passa a contar como conheceu Varenka, moça muito bonita, segundo sua descrição. Este descreve como dançou com ela a noite toda e que seu amor era bastante puro, e não interessado apenas no corpo como os jovens da época. O rapaz conta também como ficou encantado pelo pai da moça, homem descrito como bondoso e que consentiu sua dança com a moça. Este narra em primeira pessoa, pois percebemos claramente seus sentimentos em relação a moça e a tudo que foi vivido pelo mesmo.
Mas quando este saiu do baile, qual não foi sua surpresa quando viu uma cena horrível, segundo o personagem. O pai da moça que havia encantado tanto estava açoitando um coitado em praça pública, no direito de ser membro do exército. Esta cena horrorizou o personagem de uma forma que segundo ele o amor pela moça a partir desse dia. 

Não gostei do enredo, pois o mesmo me parece pobre de conteúdo. Percebo a crítica do autor acerca do exército, mas penso que o conto fica como se não houvesse final. Os personagens não conseguiram criar empatia comigo, apesar do narrador ser muito bem construído. 

Um conto que a meu ver, Tolstói pode ter escrito em um momento não favorável de escrita. Mas o autor possui muitos contos que recomendo ao leitor mais exigente.

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Coração de Vidro - Marcos de Sousa



Quando comecei a ler o Coração de Vidro, imediatamente sofri por não ter conhecimento suficiente para fazer uma análise bem feita com a obra do Marcos de Sousa. então, desde já aviso que será o que senti como leitora. Será um apanhado de impressões subjetivas e emocionais.

A primeira coisa que me chamou atenção foi a estrutura que divide o livro. Na primeira parte, os poemas falam do coração que dá o nome a obra. Me pareceu uma metáfora para descrever o quanto somos frágeis durante a busca por um amor que nos ampare. Na segunda parte, conhecemos o coração de diamante. Este que já conhece o amor verdadeiro e torna-se forte e inabalável.

Os poemas são lindos, tão tristes. Senti a solidão e a tristeza que o eu lírico deles quis mostrar. O processo do coração de vidro faz parte do desenvolvimento de todos. Mas ao sair dele, saímos fortes e mais maduros. Na verdade, percebo ser um encontro consigo mesmo, onde percebemos como somos e também somos construídos através das experiencias que passamos.

No poema "Autorretrato", lembrei-me do processo que eu mesma passei na minha adolescência de ficar sempre em busca de alguém. E acho que reflete o processo que todos nós passamos no início dessa busca incessante, onde cada um precisa encontrar sua própria segurança.

"(...)
Flores de plástico não tem coração
E o que seria de um poeta sem as dores do amor?" (p. 28)

Esse trecho particularmente me fala sobre a artificialidade dos relacionamentos atuais. Nunca consegui entender a facilidade com que as pessoas se desfazem das outras. Acho que o eu lírico do poema também não.

Percebi influência da mitologia grega em muitos poemas, também de outros poetas, como Fernando Pessoa e Vinicius de Morais. Mas vou deixar para vocês encontrarem as referências.

O meu poema preferido foi "A Epopeia de um amante", principalmente pela escolha das palavras, pelos silêncios propostos por ela. Falou sobre mim, sobre pessoas que conheço, que conheci, enfim foi um reencontro.

Eu poderia falar por dias dos poemas. A linguagem do Marcos é bela e poética. A temática tão belamente retratada me fez apaixonar-me. Mas espero que vocês também possam ler, então vou deixar algumas descobertas para vocês. Recomendado!


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Leituras compartilhadas#1


Oi gente!

Primeiro quero falar sobre a expreriencia de fazer leituras compartilhadas, é maravilhoso poder conversar sobre literatura com pessoas de todo o páis e também com pessoas que moram fora do país. Cada um é um universo em particular que vamos desvendando através do escrito mundo de outro alguém, no caso o escritor. A ideia partiu primeiro da Juliana Brina do blog e vlog O pintassilgo (links devidamente colocados no fim da postagem). fiquei fascinada com a ideia, pois apesar de estudar literatura na universidade, dificilmente encontro pessoas dispostas a conversar sobre o assunto. Depois de me inscrever nas leituras compartilhadas da Ju, também resolvi fazer o que eu já queria faz tempo, participar das discussões do Entre pontos e virgulas, da Denise Mercedes, do blog e vlog 100 anos de literatura , da Gláucia Beretta, do vlog Estante Indiscreta, da Lua Limaverde, do blog Ficções do Interlúdio e Nádia Lima do vlog Mil folhas (links também abaixo). Enfim, eu ainda não havia falado sobre as leituras compartilhadas que estou participando, então vamos lá.

1. O arco e a lira, de Octavio Paz (Cosac Naiffy, 2012):

  
Participantes (fonte: blog O pintassilgo):


2. O Quarto de Jacob, de Virginia Woolf (Novo Século, 2008):


Participantes (fonte: blog O pintassilgo):


3. O obsceno pássaro da noite. de José Donoso (Bemvirá, 2012):



Os participantes desse são todos os que estiverem inscritos no site http://entrepontosevirgulasforum.blogspot.com.br/. E o convite foi da Denise Mercedes.

links mencionados:

O Pintassilgo (Juliana Brina): http://opintassilgo.wordpress.com/
100 anos de literatura (Denise Mercedes):  http://cemanosdeliteratura.blogspot.com.br/
Estante Indiscreta (Gláucia Beretta): https://www.youtube.com/user/EstanteIndiscreta/featured
Ficções do Interlúdio (Lua Limaverde): http://lualimaverde.wordpress.com/

Em breve venho com minhas impressões sobre os livros. E convido vocês a verem as publicações e os videos de todos os participantes. Até breve!




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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Seda - Alessandro Baricco



Seda, de Alessandro Baricco foi uma experiência eminentemente estética. Cada espaço em branco em volta do texto queria dizer algo mais que somente as palavras do autor. Cada linha lida nos mostrava um novo aspecto ou confirmava aspectos já percebidos. Conhecer a obra foi passear por entre as sedas…

Inicialmente, Hervé Joncour nos parece ser nosso guia pelas sedas Conhecemos sua vida e seu silêncio, descobrimos seu trabalho. Sua inércia chega a nos agitar, sensação oposta a que o personagem parece assumir diante da vida. E o silêncio durará?

Um convite leva-nos junto a Hervé para o Japão. Lá conhecemos os mais belos olhos de menina… Hervé se encanta… O olhar da jovem parece hipnotizá-lo… Ele cumpre a missão. Mas esquecerá aqueles olhos? Hervé volta para casa e não consegue esquecer aquele olhar, nem nós… 


"A menina ergueu ligeiramente a cabeça. Pela primeira vez afastou os olhos de Hervé Joncour e os pousou na xícara. Lentamente, girou-a até que seus lábios estivessem precisamente sobre o ponto em que ele bebera. Entreabrindo os olhos, tomou um gole de chá. Afastou a xícara dos lábios. Tornou a pô-la onde a recolhera. Sua mão desapareceu sob o vestido. Voltou a apoiar a cabeça no colo de Hara Kei. Os olhos abertos, fixos nos de Hervé Joncour." (p.33).
 
Enfim vemos Hélène. Esposa do protagonista. A Seda mais suave exposta no livro. Cada palavra sua apresenta-se ao leitor como um carinho. Sua suavidade embala o marido e aquece-nos. O leitor desatento pensa ser a menina japonesa a melhor seda, mas aos meus olhos Hélène é a seda mais suave e também nossa guia pelas sedas…

"Hervé Joncour iniciou os preparativos, e no começo de outubro estava pronto para partir. Hélène, como todo ano, ajudou-o, sem nada perguntar, e escondendo sua inquietação. Só na última noite, depois de apagar a luz, encontrou força para lhe dizer:
 — Prometa-me que voltará. 
Com voz firme, sem doçura.
 — Prometa-me que voltará. No escuro, Hervé Joncour respondeu:
 — Prometo." (p. 80, 81).

"No primeiro domingo de abril — a tempo para a missa solene — alcançou as portas de Lavilledieu. Viu a mulher, Hélène, correr ao seu encontro, e sentiu o perfume de sua pele quando a abraçou, e o veludo de sua voz quando ela disse:
 — Você voltou. Suavemente.
 — Você voltou." (p. 51).

A escrita de Alessandro também nos faz um leve toque... Ela é poética, meiga e muito sensual. Cada palavra nos envolve como um tecido de seda acaricia a pele nua... Seu toque é suave, nos mostra carinho, mas há no fim um leve arrepio que nos deixa excitados de uma maneira tão leve
 
Dificilmente conseguirei passar a sensação sentida na leitura do livro, por isso escolhi a brevidade do escrito. Mas quem sabe essa mesma brevidade não vos pareça também como um toque de seda…

p.s: A edição da Companhia das Letras é impecável. A tradução foi bastante fiel a escrita do autor. A capa é linda!
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

1º Book Tour Outros Tempos - Leonardo Nóbrega



Oi Gente!

Vim convidar vocês blogueiros para participarem do primeiro Book Tour do Viagens. Vamos colocar um livro para viajar? O livro que escolhi foi Outros Tempos do Leonardo Nóbrega. O autor escolhido que gentilmente cedeu um exemplar para o book tour é do meu Ceará (precisei puxar a sardinha pro meu lado, né). E Outros Tempos é seu primeiro livro.



O livro nos fala sobre Ulisses, um jovem e bem-sucedido jornalista que vive na bela e agitada cidade de Fortaleza, tem sua despreocupada vida de solteiro transformada quando acorda, numa manhã qualquer, no ano de 1942. Nessa “nova” vida, no passado, o recebimento de um pacote misterioso deixado para ele pela bela Camille o envolverá em uma série de eventos relacionados com a II Guerra Mundial, com uma célula nazista no Brasil e com a resistência brasileira, que o levará, alternadamente em suas duas vidas, por um labirinto angustiante de segredos, códigos, traições e mortes, mas também de poesia, festas e romance. Uma história envolvente e surpreendente.



Para quem ainda não conhece o criador desse universo, uma apresentação do autor, segundo suas próprias palavras: “Chamo-me Leonardo José de Aguiar Nóbrega, ou simplesmente Leonardo Nóbrega. Nasci no ano de 1960, na Vila Romero, centro da linda Fortaleza, capital do Ceará. Quinto filho entre seis, cresci em uma família de leitores, em uma casa com livros de todos os gêneros, por todos os cantos, onde aprendi a gostar das letras desde muito cedo. Sou Pai, Marido, Filho, Professor, Geógrafo, Psicanalista, Curioso e Escritor.

Eis as regras do book tour:

1. O Blogueiro que desejar participar deve enviar um email para luaisis2704@gmail.com confirmando o interesse e com o link do seu blog.
2.   O blogueiro deve adicionar o banner do Book tour em seu blog.
3.   O Book Tour terá 6 vagas, cada participante terá 15 dias para ler o livro e 5 dias para postar a resenha no blog.
4. Ao finalizar a leitura, o blog deverá enviar o livro para o próximo participante por correio.
5.   Ao final do Book tour o livro será sorteado entre os participantes.


Assim que estivermos 6 participantes, ele irá começar. 

Espero todos nessa viagem!!
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Lançamento livro "Olhar da gente"




Oi Gente!

vim convidá-los para o lançamento do livro Olhar da gente, fruto do projeto Coletivo Olhares daqui para nós, organizado pela Nayara Fontenele. O Viagens Esquizofrênicas a Lua foi convidado pela organizadora do livro para cobrir o lançamento que ocorrerá dia 15/02 às 16h no CUCA CHE GUEVARA - Barra do Ceará em Fortaleza.




A Antologia Olhar da Gente, coletânea de textos com autores premiados no I Concurso Literário Olhar da Gente, projeto realizado em conjunto com o Cuca Barra e a Prefeitura de Fortaleza. A Antologia Olhar da Gente é composta por Poesias, Crônicas e Contos que homenageiam a cidade de Fortaleza, através do Tema: Minha Terra, Minha vida, Meu Olhar.  

O evento é a celebração da jornada que se iniciou em Agosto de 2013, através da parceria do Coletivo Olhares Daqui pra Nós com o Centro Urbano de Cultura e Arte (CUCA BARRA), por meio do concurso literário Olhar da Gente, projeto aprovado no I Edital Coletivo Jovem de Incentivos a Projetos. Tendo como resultado o livro, que além de celebrar a grandiosidade de nossa cidade é o marco na vida dos jovens autores publicados.  Para além disto, o evento ainda vai contar com a Mesa de discussão “Novos Autores Cearenses e Mercado Editorial”, momento pensado com encontro literário formativo entre autores cearesenses já consagrados, possibilitando, dessa forma, a troca de experiências com os jovens autores. Entre os convidados confirmados estão: Mailson Furtado – Autor das obras: Sortimentos e Conto a Conto, Erasmo Portavoz – Membro do Grupo Literário de Varjota, Leonardo Nóbrega – Autor da obra:  Outros Tempos, Ana Cristina Aguiar – Autora das obras: A profecia de Hedhen e As Árvores Sagradas de Nod e Mateus Lins – Autor da obra: O Reino de Mira.  Fique por dentro de toda a programação da noite.

PROGRAMAÇÃO:

Sábado, dia 15/02/2014 às 16:00
Local: Cuca CHE GUEVARA - Av. Pres. Castelo Branco, 6417 - Barra do Ceará,
16h as 18h: Mesa de discussão “Novos Autores Cearenses e Mercado Editorial”.
18h as 20h: Apresentação artística: Erasmo Porta Voz - (Grupo Pescaria)
19h as 20h: Lançamento da Antologia Olhar da Gente e Sessão de autógrafos.

Agradeço mais uma vez a Nayara Fontenele pelo convite. E espero todos vocês no lançamento para prestigiar o talento desses novos autores cearenses! 


>Contatos para a Imprensa:
Elvis Alves
Comunicação e Marketing – Olhares Daqui pra Nós
(85)  88506587 | 98288604
olharesdaquipranos@gmail.com


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Nova parceria: Landulfo Almeida!




Oi Gente!

Estou muito feliz de contar para vocês nossa nova parceria: o autor de As duas faces do destino, LANDULFO ALMEIDA. Fiquei muito feliz pela parceria porque sou apaixonada por ficção cientifica. Vamos conhecer um pouco sobre ele? 

Nascido em Brasília em 1968, o autor passou sua adolescência e boa parte da vida adulta em Salvador. Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em Marketing de Serviços, trabalhou como engenheiro de software, foi empresário, professor e executivo. É entusiasta do mercado financeiro e opera na Bolsa de Valores. Apaixonado por ciência, ficção científica e literatura fantástica, procura usar sua experiência eclética e seus diversos interesses para enriquecer suas histórias, criando ambientes e personagens plausíveis e permitindo à imaginação fluir livremente. 




Seu primeiro livro, As duas faces do destino, junta ficção cientifica, fantasia e o mundo dos negócios para nos contar uma história que já está me dando água na boca. O livro fala sobre Bruno, rapaz que havia desistido de encontrar um sentido para sua vida quando é recrutado por uma extraordinária mulher, dona de habilidades incomuns, para lutar contra um poderoso inimigo. Kerligan Amnael possui o conhecimento, o dinheiro, a inteligência e a vontade para causar enormes prejuízos à humanidade. Apesar das dúvidas, Bruno resolve seguir seu coração e seus instintos e abraçar o destino ofertado por Adrianna. Exilado de sua antiga vida ele é preparado para uma batalha a ser travada no mundo dos negócios bilionários, das descobertas científicas e médicas de última geração e da espionagem industrial. Incapaz de lidar sozinho com as incertezas da história de Adrianna, que alega pertencer a outro universo, Bruno busca em seus melhores amigos do passado a força necessária. Entre sabotagens e assassinatos, amizades serão testadas, paixões nascerão e um inesperado desafio tornará a cruzada de Bruno ainda mais solitária. Pistas sobre os reais planos de Kerligan e MJ, seu braço direito, revelam uma verdade surpreendente e avassaladora. Próximo ao fim, a coragem e uma descomunal força de vontade serão as principais armas do casal de protagonistas para tentar salvar o futuro do planeta.

Links importantes:




Espero que estejam tão ansiosos quanto eu para minhas impressões sobre o livro! Aguardem!
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A musa doente - As flores do mal - Charles Baudelaire



"Ó minha pobre musa, esta manhã, que tens?
Teus olhos fundos têm tantas visões noturnas,
E vejo cada vez refletir-se em tua tez
A loucura e a repulsa, frias, taciturnas.

O súcubo verdoengo e o róseo diabrente
Deitaram-te esse medo e esse amor taciturno?
O mau sonho, com pudor audaz e irreverente,
Afogou-te imergindo em estranho Minturno?

Quisera que exalando o odor da saúde
Teu seio ideias fortes guardasse amiúde
E o teu sangue cristão fluísse em vagas iguais,

Como os múltiplos sons das vozes ancestrais,
Em que alternam o pai das canções desde outrora,
Febo, e o grande Pã, o senhor da lavoura."

Fonte: BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Tradução: Mario Laranjeira. São Paulo: Martin Claret, 2011.
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Participação em book Tour - Coração de Vidro




Oi Gente,

vim contar para vocês de um book tour que estou participando do livro Coração de vidro do meu parceiro Marcos de Sousa. O Book Tour foi organizado pelo blog O dom da escritapela linda da Letícia.Estou bastante empolgada porque tenho muita vontade de ler o livro dele.  O coração de vidro é o livro de poemas do escritor e como dificilmente leio poesia, fiquei bastante animada.




No livro Coração de vidro, Marcos de Sousa demonstra a metamorfose de um coração após ser tocado pelas sutilezas do amor. O próprio poeta proclama: Se nos charcos pode nascer uma rosa / Ou um lírio, quem sabe, / Não pode nascer um coração de diamante / Dos destroços de um coração de vidro? Marcos de Sousa, em seu livro de estreia, emociona corações apaixonados e encanta os descrentes da existência do amor.



Enfim, Aguardem minhas impressões acerca do livro do Marcos!

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Carta a um pai desesperado... - A garota das cicatrizes de fogo - Ricardo Ragazzo




Johnny Falco,


imagino a dor que você está sentindo... Filhos são como uma parte de nós. Ter um filho tirado dos nossos braços é como ter uma parte da carne das nossas costas ou mesmo um braço tirado... Ainda mais na idade que estava Diana. Tive uma Diana que foi tirada de mim... Era como minha filha, apesar de não ser de sangue. Doeu... Ainda dói... É uma ligação que só pode ser descrita como divina... Quando você vê o rosto de um filho é como se o sol brilhasse apenas para você... Sua Diana ainda era tão bebê... A minha ainda está por aí crescendo, apesar de não tê-la mais por perto. As vezes acordo pensando que ouvi sua voz, mas logo percebo que eram apenas minhas lembranças me fazendo sofrer um dia a mais... A dor não passa, Johnny... Apenas com a morte ela cessará... Sei que ajudar a Lisa não foi como se fosse Diana, mas ajuda a diminuir um pouco a dor. Espero que você esteja bem...

Anna


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